Irregularidades

Supermercado cheio de produtos vencidos é fechado em Niterói

Havia mais de 680 quilos de produtos impróprios ao consumo

Até insetos foram encontrados circulando entre os alimentos
Até insetos foram encontrados circulando entre os alimentos |  Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma operação conjunta envolvendo Policiais Civis da Delegacia Especial de Crimes Contra o Consumidor (Decon), peritos do Serviço de Perícias da Cidade da Polícia (SPCID-ICCE) e fiscais do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses de Niterói (Devic) fechou, na tarde de quarta-feira (10), o Mercado Tropical, localizado na Rua Milton Rocha Soares, Piratininga, em Niterói.

Segundo as autoridades, o objetivo era verificar denúncias recebidas pelo setor de inteligência da delegacia, apontando comercialização de produtos vencidos, adulterados e impróprios para consumo humano, em desacordo com as normas sanitárias.

Os agentes informaram que, ao chegarem ao local, foram recebidos pelo proprietário do estabelecimento, que acompanhou toda a operação fiscalizatória. Em áreas como congelados, açougue, frios e laticínios, foram encontrados diversos produtos expostos à venda com data de validade vencida ou sem identificação, totalizando 682 quilos.

Entre os produtos apreendidos, ainda de acordo com os agentes, estavam embutidos (queijo, presunto, mortadela, etc.), margarina, carne de porco, carne seca e produtos processados congelados. Alguns itens não apresentavam identificação de origem, enquanto outros tiveram a data de validade suprimida intencionalmente para enganar os consumidores.

Além das irregularidades mencionadas, os agentes se depararam com uma grande infestação de insetos, incluindo baratas, moscas e aranhas, circulando entre os alimentos.

Depois de confirmada as irregularidades pelo perito criminal do SPCID/ICCE, todo o material considerado impróprio para consumo humano foi recolhido e descartado. O proprietário do supermercado foi conduzido à Decon e autuado em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo, cuja pena varia de dois a cinco anos de detenção.

O ENFOCO não conseguiu localizar um representante do estabelecimento para comentar o caso. 

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